quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Harpia



Nome vulgar: HARPIA
Outro nome: Águia Real
Nome em Inglês: Harpy Eagle
Nome científico: Harpia harpyja
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Nome inglês: Harpy eagle
Distribuição: México, América Central, Brasil, Argentina e Colômbia.
Habitat: Florestas tropicais
Hábitos: É rápido e possante em suas investidas sendo capaz de levar para a árvore uma presa de grande porte
Longevidade: 40 anos
Maturidade: 6 anos
Época reprodutiva: Junho a Novembro
Gestação: Incubação: 30 dias
Nº de filhotes: 01
Alimentação na natureza: Animais de pequeno e médio porte (mamíferos e aves)
Alimentação em cativeiro: Carne, pequenos animais como pintos, ratos, etc.
Causas da extinção: Destruição de seu habitat, uma vez que necessita de grandes áreas para viver.
Também conhecida como gavião-real ou uiraçu-verdadeiro, a harpia é a ave de rapina mais poderosa do Brasil, com porte e força inigualáveis.
Esta ave da família Accipitridae possui asas largas e redondas, pernas curtas e grossas, e dedos extremamente fortes, com enormes garras, capazes até de levantar um carneiro do chão. Sua cabeça é cinza; o papo e a nuca, negros e o peito, a barriga e a parte de dentro das asas, brancos. A harpia possui, como principais características físicas, olhos pequenos, um longo topete, uma crista com duas penas maiores e uma cauda com três faixas cinzentas, que pode medir até 2/3 do comprimento da asa.
Tem entre 50 a 90 centímetros de altura, uma envergadura de até 2 m e um peso variando entre 4 e 4,5 Kg quando macho e entre 6 e 9 Kg quando fêmea. Esta ave de rapina pode ser encontrada do México à Bolívia, na Argentina e em grande parte do Brasil, vivendo em árvores altas, dentro de vasta mata, onde constrói seus ninhos.

Ela voa alternando rápidas batidas de asa com planeio. Tem um assobio longo e estridente e, nas horas quentes do dia, costuma voar em círculos sobre florestas e campos próximos.
Sua alimentação é feita de animais de porte médio, como aves, macacos e preguiças, que são capturadas quando tomam sol nas copas das árvores, de manhã cedo.
Atualmente, a harpia encontra-se praticamente restrita à Floresta amazônica, devido à caça predatória do homem.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

JAGUATIRICA ou GATO DO MATO


NOME COMUM: Jaguatirica ou Gato do mato

NOME EM INGLÊS: Ocelot

NOME FRANCÊS: ocelot

NOME ALEMÃO: Ozelot

NOME EM ESPANHOL: Ocelote

CIENTÍFICO: Leopardus pardalis

FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Carnívora

FAMÍLIA: Felidae

HABITAT: Da Costa Rica à Argentina

ALIMENTAÇÃO: Ratos, passarinhos, insetos

COMPRIMENTO DO CORPO: máximo 1 m

COMPRIMENTO DO RABO: 27 - 35 cm

ALTURA DA CERNELHA: 40 - 50 cm

PESO: 11 - 16 kg

REPRODUÇÃO: Idade de procriação mínima para fêmeas é 18 meses, com o máximo que cria idade ao redor 13 anos. Machos amadurecem a aproximadamente 15 meses, com um máximo que cria idade de 15 anos. Nas regiões trópicas a época de reprodução ocorre de setembro a novembro. Fêmeas entram no cio ua cada 4 a 6 meses. O cio dura 7 a 10 dias a menos que concepção aconteça (em média 5 dias).

PERÍODO DE GESTAÇÃO: varia entre 70 e 75 dias.

FILHOTES: Normalmente nascem só 1 ou 2 filhotes, casos raros de 3.

PESO AO NASCER: 90 g

DESMAME: Seu desmame ocorre entre 8 e 10 semanas e o crescimento é lento.

TEMPO DE VIDA: 20 anos

PELAGEM: Seu corpo é esbelto e musculoso, com pelagem curta e suave de coloração de fundo amarelado ou pardo-acinzentado, com manchas pretas arredondadas, que podem apresentar-se como listas longitudinais na parte superior do corpo. Ventralmente e nas patas a cor é esbranquiçada.
Gato do mato é o nome comum a diversas espécies do gênero Felis, todas com menos de 1 m de comprimento. Entre elas estão o gato-tigre, Felis tigrina, do tamanho de um gato doméstico e o menor dos gatos; o maracajá , Felis wiedii, e o Felis geoffroyi, pouco maior que os outros dois, mas apresentando manchas menores e em maior número. A jaguatirica é um gato do mato de maior porte.
Os gatos do mato têm hábitos noturnos e geralmente vivem nas matas. Caçam no chão, onde são muito ágeis, ou nas árvores, e se alimentam de pequenos mamíferos, aves, répteis e anfíbios.
Durante a noite chegam a invadir galinheiros onde causam grandes estragos. São inofensivos ao homem, mas defendem-se ferozmente quando atacados. Geralmente a fêmea dá a luz em algum oco de árvore ou em uma moita de arbustos bastante densa, onde possa esconder os filhotes.
Devido a sua pele muito bonita, os gato do mato são bastante perseguidos, estando ameaçados de extinção. Das três espécies, apenas o gato maracajá chega a atingir o sul dos Estados Unidos; as outras duas são comuns nas florestas das Américas Central e do Sul.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ABETARDA Uma Ave Assustada




NOME COMUM: Abetarda
NOME INGLÊS: Great Bustard
NOME CIENTÍFICO: Otis tarda
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Gruiformes
FAMÍLIA: Otididae
CARACTERÍSTICAS: Comprimento: até 0,90 m
Peso: Macho , até 16 kg
Plumagem: marrom. Listras pretas no dorso, peito branco.Ovos 2 ou 3 de cada vez
Período de incubação: 24 dias

A abetarda é uma ave grande, mas com único meio de defesa: o vôo. Por causa disso, ela é extremamente esquiva e assustadiça. A menor mudança em seu ambiente familiar provoca sua suspeita, e até mesmo simples pedra revirada pode torná-la cautelosa. Nunca se arrisca. Prefere correr, levantar vôo e ir para longe bem depressa. A abetarda passa seu tempo escondida entre as plantações de cereais e nas estepes da Europa oriental, Norte da África e Espanha. No inverno é encontrada também na Austrália, na Índia, no sul e no centro da África. Mas esconder-se, no caso da abetarda, não é fácil, pois é uma das maiores aves. Os machos podem chegar a mais de 90 cm de comprimento e 16 quilos de peso.
A abetarda vive em bandos de cerca de 20 indivíduos, alimentando-se plantas, sementes e insetos. Em fevereiro, começa a estação de acasalamento e o comportamento dessa ave muda muito: os grupos se desfazem e as aves andam sem rumo, até o início da época em que vão para o campo construir ninhos. Estranhamente, quando nascem os filhotes, essa ave cautelosa passa a atrair os intrusos. É o seu jeito de afastá-los do ninho e assim proteger os filhotes.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Agamá


Nome Comum: Agamá
Nome em Inglês: Spiny-Tailed Lizard
Nome Científico: Uromastyx acanthinurus
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Sauria
Família: Agamidae
Genero: Agama
Comprimento: 23cm, mais 17cm de cauda
Cor: variável
Características: Põe ovos. patas com 5 dedos
Distribuição Geográfica: Estes lagartos moram no Deserto de Saara, Marrocos, e da Mauritânia para o Egito.
Hábitat: Eles moram em desertos, arbustos, e em fendas de pedra.
Alimentação: são principalmente herbívoros; porém, eles às vezes comem insetos inclusive grilos, gafanhotos, e formigas.
Reprodução: botam ovos e levam vários anos para alcançar maturidade sexual. Até mesmo depois que eles alcançaram esta maturidade, eles não reproduzem regularmente.
Organização social: Machos e fêmeas são muito territoriais e solitários.
Vivo ou morto, o agamá é útil. Quando uma nuvem de gafanhos invade o deseto e começa a comer a escassa vegetação, o agamá os devora. Trata-se de um excelente ïnseticida". Sua carne é deliciosa, especialmente a da cauda. As meninas árabes algumas vezes uisam como boneca o seu corpo seco. Depois de removidos a carne e os espinhos, a cauda é utilizada como recipiente de bebidas em casamentos.
Uma das espécies mais conhecidas é o agama-de-cabeça-vermelha (Agama agama), comum na África. Em Moçambique é chamado de gala-gala. O seu habitat original é a savana, mas hoje ele também vive dentro de aldeias e cidades.
Os agamas formam grupos de dez a vinte indivíduos. O líder é um macho mais idoso, enquanto as fêmeas e os machos jovens constituem os outros membros do grupo. A sua cor é marrom escura durante a noite, mas depois da alvorada as cores do macho dominante modificam-se: o corpo fica azul claro, a cabeça e a cauda ficam laranja brilhante. Essas cores podem alterar-se dependendo do humor do macho dominante.
Quando lutam, os agamas sibilam e tentam atingir a cabeça do adversário com a cauda. Estes golpes podem ser muito violentos e frequentemente resultam em hematomas ou maxilares partidos.
O seu comportamento de alarme consiste num oscilar da cabeça, levantando-a duas vezes seguidas. Tendo a cabeça uma cor viva, este movimento torna-se muito notável.
As fêmeas do grupo são inteiramente castanhas. Frequentemente existe uma fêmea, mais altamente posicionada na hierarqueia do grupo, que permanece perto do macho e mantém as outras afastadas.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

TATUZINHO




NOME COMUM: Tatuzinho

NOME CIENTÍFICO: Ligia oceanica

NOME EM INGLÊS: Common sea slater or quarry-lice

OUTRAS ESPÉCIES: Philoscia muscorum; Armadillidium vulgare; Armadillidium nasatum; Porcellio scaber; Trichoniscus pusillus; Oniscus asellus;

FILO: Arthropoda

CLASSE: Crustacea

SUBCLASSE:Malacostraca

FAMÍLIA: Ligiidae

COMPRIMENTO: até 2 cm

ALIMENTO: vegetação apodrecida

CARACTERÍSTICAS: O tórax tem 7 placas duras. 7 pares de pernas


Os tatuzinhos não são nem insetos, nem moluscos. São crustáceos que se adaptaram à vida em terra firma, mas necessitam viver em um ambiente úmido e escuro. Por isso, procuram as cavernas, onde podem esconder-se sob pedras ou paus. Para conservar a umidade indispensável à sua sobrevivência, eles vivem em colônias. Empilhados uns sobre os outros, protegem-se do ressecamento por evaporação. Esses animais possuem órgãos dos sentidos, fora da sua carapaça, que os ajudam a encontrar locais úmidos.



O tatuzinho é encontrado em todo o mundo. Um das espécies mais difundidas na Europa é o tatuzinho-das-cavernas, comum nos lugares arenosos e nas florestas de pinheiros. Seu corpo cinza-azulado é mais chato do que o corpo dos demais espécies. As manchas brancas que aparecem no corpo, na altura das duas primeiras pernas, são as extremidades de finos tubos, pelo quais o animal respira. Nas regiões de clima temperado, a reprodução ocorre em abril e junho. O tatuzinho é uma espécie de bicho-de-conta que se enrola em forma de boa quando se toca nele.



Vivem sob pedras e matéria orgânica, tais como galhos e folhas. Alimentam-se de matéria orgânica em decomposiçã. Estes animais causam danos às raizes e às folhas das plantas, entretanto são muito eficientes como decompositores. São comumente encontrados em jardins cujo solo apresenta grande umidade.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Europa proíbe uso de grandes símios como cobaias para pesquisa científica

A ciência será obrigada a deixar de utilizar na Europa os grandes símios em seus experimentos e terá que limitar ao máximo, de acordo com regras rígidas, o uso de outros animais, em uma decisão aprovada pelo Parlamento Europeu após dois anos de intensas negociações.A nova regra proíbe o uso de chimpanzés, gorilas e orangotangos em experimentos científicos, enquanto o uso de outros primatas será objeto de uma "restrição estrita".
A Eurocâmara aprovou, em termos gerais, que as experiências com animais sejam substituídas, na medida do possível, por um método alternativo cientificamente satisfatório.
Os cientistas terão que trabalhar para que "a dor e o sofrimento infligidos sejam reduzidos ao mínimo", afirma o texto aprovado em sessão plenária pelo Parlamento Europeu, com sede em Estrasburgo (França).
Lei aprovada em 2009 proíbe testes de produtos cosméticosem animaisO uso dos animais só pode acontecer nos experimentos que têm como objetivo fazer avançar a pesquisa sobre o homem, os animais ou doenças (câncer, esclerose múltipla, Alzheimer e Parkinson).
A norma, que tem prazo de dois anos para ser adotada pelos Estados europeus, completa uma lei aprovada em 2009 que proíbe os testes de produtos cosméticos em animais.Mas o texto desagradou tanto os defensores de uma abolição total como os favoráveis à causa científica.
"O progresso da medicina é crucial para a humanidade e, infelizmente, para avançar é necessára a experimentação animal", afirmou o eurodeputado conservador italiano Herbert Dorfmann.
Já a eurodeputada parlamentar belga Isabelle Durant, verde, afirmou que "é possível reduzir o número de animais utilizados com fins científicos sem prejudicar a pesquisa".
Quase 12 milhões de animais são utilizados a cada ano com fins experimentais na UE. Segundo os especialistas, o estado atual do conhecimento científico não permite a supressão total do uso.