quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ler para animais faz crianças melhorarem o aprendizado

Quando criança, eu contava história para o cão da família debaixo da mesa de jantar. Não tenho certeza de se Tuffy gostava disso, mas certamente melhorei muito minha capacidade imaginativa… alguém até consideraria esse o caminho para uma carreira de escritor. Uma pesquisa recente apoia essa teoria: o estudo da Universidade da Califórnia-Davis mostra que as crianças que leem em voz alta para seus animais melhoram as habilidades de leitura. Os participantes do estudo que leram em voz alta para cães durante o programa de dez semanas melhoraram sua leitura em 12%, deixando as crianças sem cães na mesma, sem melhoras.

O segredo do sucesso? A prática- e a falta de vergonha em entrar na história. “As crianças precisam praticar, praticar e praticar para serem boas leitoras”, explica Francine Alexander, chefe acadêmica dos livros infantis Scholastic. “E mesmo quando você está praticando, caso erre, pode se sentir desconfortável. Mas se você pratica com um cão, não se importa de errar.”

Na verdade, bibliotecas como a de Nova Iorque têm combinado com sucesso crianças, cães e livros. Também em Nova Iorque, a organização de doação de animais e organização de proteção de Bideawee, tem o projeto Reading to Dogs (Lendo para Cães) que resulta em leituras melhores, diminui faltas na escola, melhora a freqüência (inclusive tarefas) e melhora a confiança dos alunos. Aliás, até adultos têm produtividade maior com cães no escritório. Parece que descobriu-se uma maneira de melhorar a performance e satisfação na escola, trabalho e em casa- meu rabinho está abanando só de pensar nisso.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Jovens que espancaram cordeiros até a morte são poupados pela justiça

A RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals) está reivindicando uma punição mais severa para condenar dois adolescentes que assassinaram dois filhotes de cordeiros, na Austrália.

Os jovens tinham 16 anos quando, num ato de covardia e crueldade, espancaram até a morte os animais, em novembro do ano passado. Segundo matéria do jornal Top News, os criminosos confessaram o crime de crueldade e assassinato contra os animais, no entanto receberam uma pena simbólica, sendo apenas obrigados a participar de um programa comunitário.

Michael Beatty, da RSPCA, afirma que esse caso foi um dos mais terríveis já registrados em Queensland, nos últimos anos e que, portanto, a justiça deveria ser mais severa para evitar práticas parecidas no futuro.

“Precisamos coibir condutas como essa e diminuir cada vez mais os casos de crueldade contra os animais”, diz Beatty.

Segundo Michael, pouca coisa melhorou em relação às punições dadas a quem pratica crimes contra animais.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Aprovado no Senado projeto de lei sobre cães e gatos que vivem nas ruas

Após oito anos tramitando no Congresso, foi aprovado ontem no Senado o projeto de lei que cria a política nacional de controle de natalidade de animais errantes por meio de esterilização, vetando definitivamente a prática da execução de animais saudáveis em centros de zoonoses.

A matéria, de autoria do deputado Affonso Camargo (PSDB/PR), recebeu uma emenda do senador Sérgio Zambiasi (PTB/RS), que amplia as possibilidades de métodos de esterilização de cães e gatos. O projeto retorna agora à Câmara para análise da emenda que recebeu no Senado, simultaneamente nas comissões interessadas. Caso não sofra novas modificações, o PLC 4/2005 seguirá à sanção presidencial para se tornar lei.

Realidade atual no Brasil

Apesar da execução de animais saudáveis ser inconstitucional, a prática em centros de zoonoses é uma realidade, com formas que variam entre injeção letal e câmaras de gás, havendo registros de choque elétrico em locais mais precários.

Fazendo as contas desse método adotado hoje no país, enquanto um animal é capturado pelas carrocinhas e recolhido para execução, dezenas de descendentes daquele mesmo animal continuam a nascer em progressão geométrica, perenizando o ciclo de sofrimento, abandono, fome e maus-tratos. E como a taxa de natalidade é comprovadamente maior que a taxa de eliminação, essa política governamental revela-se, ainda, mais onerosa para os cofres públicos em longo prazo.

Além de um problema humanitário, trata-se de um grave problema sanitário. Não vacinados, podem transmitir zoonoses e, quando morrem, suas carcaças são depositadas em qualquer lugar como aterros, terrenos baldios ou áreas de proteção ambiental, tornando-se focos de diversas doenças e poluentes de lençóis freáticos.

As emendas

O PLC 4/2005 recebeu parecer favorável em todas as comissões em que tramitou, chegando ao plenário, onde recebeu na Mesa a emenda do senador gaúcho Sérgio Zambiasi.

Originalmente, a matéria previa apenas a possibilidade cirúrgica de esterilização. Zambiasi justificou que, na época da iniciativa da proposta, a ciência não havia sinalizado novas possibilidades. O senador se baseou na lei que já vigora em seu estado. "Nossa lei não encerra outras formas de esterilização. É o correto. Sabemos que as universidades estão avançando rapidamente na possibilidade química de castração de machos, por exemplo. Não podemos ignorar o que já se sabe e estreitar dessa forma uma lei. Mais cedo ou mais tarde a castração química será uma realidade. A ciência não caminha para trás", concluiu.

E seguiu com a seguinte redação: "O controle de natalidade de cães e gatos em todo o território nacional será regido de acordo com o estabelecido nesta Lei, mediante a esterilização permanente", excluindo do texto a palavra cirúrgica, o que causou apreensão entre pessoas da área que não estavam seguras a respeito do método químico. Para sanar o problema, a emenda recebeu uma subemenda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) - um acréscimo ao texto que garantisse o bem-estar do animal: "esterilização permanente, cirúrgica ou não, desde que ofereça o mesmo grau de eficiência, segurança e bem-estar ao animal".

Tudo isso deverá ser trabalhado na regulamentação da lei, que ocorre nos 180 dias após a sanção presidencial, assim como toda a estrutura e a fiscalização necessária para este fim. Outras importantes medidas de controle também fazem parte do texto do PL, como a educação em guarda responsável, programas de adoção, o registro e a identificação de animais com microchip.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Jumenta amarrada em paraquedas passa por checkup

A jumenta que foi amarrada em um paraquedas na Rússia recebeu atendimento veterinário nesta quarta-feira (4), na escola de equitação do Kremlin, em Moscou.

Anapka foi protagonista da cena que chocou centenas de banhistas de uma praia no país. Testemunhas disseram que era possível escutar os urros do pobre animal lá do alto, enquanto era puxado por um barco.

O grupo responsável pela crueldade disse que o ato foi "apenas uma forma de atrair turistas" para a praia particular. Apesar dos maus-tratos sofridos, a jumenta não ficou ferida. A polícia abriu inquérito para investigar o caso.

Os defensores dos animais se escandalizaram com a "aterrissagem" do animal, classificada de difícil, mas o proprietário, um habitante da região, declarou não ver mal em ter feito a jumentinha voar.